estação de caça a sistemas solares distantes obteve duas importantes vitórias nos últimos dias. Pesquisadores descobriram um planeta que apresenta características similares ao gigante Júpiter.

Este planeta orbita em volta de uma estrela idêntica ao Sol. A descoberta pode indicar a presença de um sistema planetário igual ao Sistema Solar. E uma ‘Terra‘ gêmea. A novidade foi encontrada por uma equipe internacional, liderada por um brasileiro.

O que torna a descoberta ainda mais interessante é que assim como Júpiter do nosso sistema solar, o ‘novo’ planeta se encontra na mesma posição e orbita uma estrela chamada HIP 11915 que também é similar ao Sol conhecido por nós.

E o que mais impulsiona o interesse destes cientistas é que o desenvolvimento da vida na Terra se deve à localização de Júpiter e toda sua influência gravitacional.

O líder da equipe que fez a descoberta é o professor da USPJorge Melendez. Ele revelou que a novidade é um grande passo nos estudos astronômicos. “A procura de uma Terra 2.0 e de um Sistema Solar 2.0 completo é um dos esforços mais excitantes da astronomia”, afirmou .

Muitos gêmeos de Júpiter já foram descobertos em torno de gêmeas solares, só que até o momento estes dois corpos são os mais análogos de que temos notícia. Mas, afinal, por que a presença de um mundo como Júpiter pode indicar um sistema planetário que se assemelhe ao nosso?

De acordo com as teorias mais recentes, o arranjo do Sistema Solar, que em última instância culminou na existência de vida na Terra, só foi possível graças ao gigante gasoso.

Sua influência gravitacional teria determinado os rumos de todos os outros astros durante o longínquo período em que se formaram. E é por isso que a busca por gêmeos de Júpiter é tão simbólica para os astrônomos, como pontua Megan Bedell, da Universidade de Chicago.

Ainda no tópico Sistema Solar, Plutão, antes considerado o nono planeta do Sistema Solar, está sendo desvendado neste momento. As revelações estão chegando lentamente e o resto de sua transmissão ainda levará meses para alcançar a Terra, mas, com as imagens enviadas pela sonda New Horizons até agora, uma grande comoção já se instaurou.

Além de ganhar um rosto, graças a fotos de alta resolução de sua superfície, o planeta anão ganhou outras especificações. Seu tamanho, por exemplo, é maior do que o estimado por observações distantes. Graças a um espectômetro, foi possível identificar que o objeto espacial é coberto de gelo de metano, mas com grandes variações em diferentes pontos. Também há imagens de Caronte, a maior lua que orbita Plutão.

As revelações, porém, não mudam o status do planeta anão, já que essa classificação depende de fatores muito específicos. Para a ciência determinar que certo corpo celestial é um planeta, uma das condições é que ele não pode estar rodeado de objetos semelhantes, como é o caso de Plutão.  

Cursos de Astronomia no Brasil  

USP (Universidade de São Paulo)

Unidade: IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas), na Cidade Universitária

Um dos principais polos de pesquisa do Brasil nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, o Instituto tem mais de 120 anos de atividades. No ensino, se destaca na formação de profissionais nas áreas de Astronomia, Geofísica e Meteorologia em nível de graduação e de pós-graduação.  

UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Unidade: Observatório do Valongo

Próximo ao campus da UFRJ, o observatório foi designado em 2001 como Unidade Acadêmica da universidade, por fornecer a infra-estrutura essencial à gradução em Astronomia. O curso foi criado em 1958.

UFS (Universidade Federal do Sergipe)

Unidade: Campus São Cristóvão

O curso de Física – Astronomia da UFS fornece aos estudantes uma base em Física, Matemática e conceitos de Astronomia, um aprendizado multidisciplinar e acompanhamento contínuo de um conselheiro acadêmico por toda a duração da graduação.


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