O Novo Fies está dividido em três modalidades, essa nomenclatura serviu para identificá-las em:
Fies equivale à modalidade I.
P-Fies equivale às modalidades II e III do Novo Fies.
- Modalidades do novo Fies
No Novo Fies existem três modalidades de financiamento: I, II e III. Veja quais são elas:
Modalidade I: a oferta de vagas tem juros zero para os estudantes com uma renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. O pagamento das prestações considera o limite de renda do aluno, o que acaba fazendo com que os encargos a serem pagos sejam bastante reduzidos.
Modalidade II: voltada para os estudantes com uma renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os recursos utilizados são dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.
Modalidade III: engloba estudantes de todas as regiões do Brasil com uma renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Os recursos são do BNDES.
É importante lembrar que não é possível mudar de uma modalidade para outra ao longo do período de financiamento.
E qual é a diferença entre Fies e P-Fies?
Na modalidade de financiamento do Fies, os resultados terão uma chamada única e lista de espera. No caso da modalidade de financiamento do P-Fies, os resultados terão apenas chamada única.
As datas em que serão divulgados os resultados são determinadas pelo Ministério da Educação (MEC).
- Confira a seguir as principais diferenças entre o Fies e o P-Fies:
Fies | P-Fies | |
Resultados | chamada única e lista de espera | chamada única |
Taxa de juros | Juros zero | Juros de acordo com o banco |
Renda familiar mensal | de até 3 salários mínimos | de até 5 salários mínimos |
Número de vagas | 100 mil (edital de 2018) | não divulgado |
Quem tem Fies paga mais caro, e diferença vai além dos juros
Mesmo conseguindo um bom financiamento pelo Fies, é importante estar atento aos valores. Levantamento recente da Controladoria Geral da União (CGU) revelou que quem faz faculdade com Fies paga, em média, pelo valor total do curso, mais de R$ 10.500,00 a mais em relação a alunos sem o financiamento, sem contar os juros.
Isso porque as mensalidades cobradas de alunos que obtêm o financiamento são, no geral, mais caras. De acordo com o relatório oficial, em 97% dos casos, o aluno com financiamento estudantil obtido via FIES paga, pelo menos, 20% mais caro do que alunos não atendidos pelo programa. O resultado disso é uma dívida maior para pagar depois de se formar.