No próximo domingo (21/4) será comemorada a Páscoa. Para compreender a origem da Páscoa e a sua mudança no decorrer dos anos, o professor de História do Cursinho da Poli, Elias Feitosa, faz alguns esclarecimentos sobre a data.
Elias explica que a Páscoa é comemorada em datas diferentes, dependendo do calendário do calendário lunar, pois “foi no ano de 325 d.C, no Concílio de Nicéia, que se estabeleceu que a Páscoa seria marcada no domingo a partir da primeira lua cheia depois do equinócio de primavera no hemisfério norte (21 de março)”.
O termo “Páscoa” tem origem religiosa, vem do hebraico pessach, que significa passagem. O professor comenta que a data tem sentidos diferentes para Judeus e Cristãos. “É uma festa que remete, para os Judeus, a um momento de rememorar o período da travessia pelo deserto em direção á “Terra Prometida”. Na cultura ocidental, a celebração é considerada uma das mais importantes, pois tem o significado de renovação e esperança. Os evangelhos registram que Jesus foi morto, tendo ressuscitado no terceiro dia após sua morte durante a Páscoa Judaica, e por isso, passou a ser uma festa cristã também, celebrando a ressurreição de Jesus”, ressalta.
Dentro do contexto histórico, ele esclarece que, com o passar dos anos, houve mudanças no significado da data para alguns cristãos. “Católicos romanos e ortodoxos comemoram a Páscoa. Já os que seguem as igrejas vindas da Reforma no século XVI (Luteranos, Anglicanos e Calvinistas) não celebram do mesmo modo. Entre as Igrejas mais recentes – Pentecostais e Neopentescostais -, nem todas celebram a Páscoa com tradições específicas, mas organizam cultos nas datas celebradas pelos outros cristãos”, finaliza Elias.
Assessoria de Imprensa