Duas brasileiras tiveram suas pesquisas premiadas no exterior. A estudante Larissa Conceição Gomes Oliveira realizou um estudo sobre câncer de mama, e o trabalho da engenheira Nadia Ayad foi sobre uso de biomateriais para filtrar água salgada e torná-la potável.

Formada em engenharia de materiais pelo IME (Instituto Militar de Engenharia), no Rio de Janeiro, Nadia foi a primeira colocada no desafio global da Sandvik, empresa sueca de engenharia. O resultado foi anunciado no dia 3 de janeiro.

Os participantes idealizaram usos para o grafeno, um composto de carbono mais resistente que o aço e tido como um dos melhores condutores elétricos e térmicos do mundo. Nadia propôs utilizar o material em um dispositivo de filtração e dessalinização de água para residências, uma solução para reuso e redução de custos de energia e pressão.

Já Larissa é bolsista de pós-doutorado da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) no Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRF) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), no Rio de Janeiro.

Sua pesquisa avalia as doses de radiação absorvidas durante exames de tomografia computadorizada realizados para prevenir reincidência de câncer de mama. Segundo a pesquisadora, muitas vezes o exame é desnecessário, e pode apresentar risco à paciente em longo prazo.

Larissa era a única brasileira no Congresso Internacional de Física Médica, realizado de 9 a 12 de dezembro na capital tailandesa, Bangcoc. A estudiosa foi reconhecida com o prêmio de melhor apresentação do evento.

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