O Dia Internacional da Mulher teve seu primeiro registro em 28 de fevereiro de 1909, nos EUA. Hoje em dia, a data instituída é 8 de março, em memória do grande protesto organizado por trabalhadoras russas em 1917.

Elas reivindicavam a melhoria nas condições de vida e de trabalho, e também defendiam que a Rússia não entrasse na Primeira Guerra Mundial.

Houve também outras mulheres que fizeram história de jeitos diferentes, na universidade, política e no mercado de trabalho. Nessa lista, estão algumas brasileiras que quebraram tabus e adentraram espaços que antes eram exclusividade dos homens.

Conheça:

Antonieta de Barros (1901-1952): A catarinense foi precursora da luta de políticos afrodescendentes no Parlamento brasileiro e se tornou a primeira mulher negra eleita deputada em 1934.

Veridiana Victoria Rossetti (1910-2010): A paulista foi a primeira engenheira agrônoma atuante no Brasil. Seu histórico acadêmico incluiu estudos nas universidades norte-americanas da Califórnia e da Carolina do Norte.

Rita Lobato Velho Lopes (1866-1954): Foi a primeira brasileira a exercer a medicina e a segunda na América Latina a receber o diploma de médica, em 1887. A primeira médica latino-americana foi a chilena Eloísa Diaz Insunza, em 1886.

Myrthes Gomes de Campos (1875-1965): Myrthes entrou para a história como a primeira advogada atuante no Brasil. Graduou-se como bacharel em 1898 pela instituição conhecida hoje como Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. Só em 1906 a OAB aprovou oficialmente seu ingresso na profissão.

Evelyna Bloem Souto (1926–): Foi a única mulher na primeira turma de Engenharia Civil da EESC (Escola de Engenharia de São Carlos), em 1957. Ela se matriculou inicialmente na Escola Politécnica da USP e só três anos depois fez a transferência para São Carlos.

Rachel de Queiroz (1910-2003): A escritora, jornalista e dramaturga cearense se tornou a primeira mulher a ocupar uma cadeira da Academia Brasileira de Letras, em 1977. Também foi a primeira vencedora do Prêmio Camões, considerado o mais importante da literatura em língua portuguesa.

Bertha Lutz (1894-1976): Bióloga e ativista feminista. Nasceu em São Paulo. Filha do cientista e pioneiro da Medicina Tropical Adolfo Lutz e da enfermeira inglesa Amy Fowler. Em 1918, na cidade de Paris licenciou-se em Sciences na universidade da Sorbonne e retornou para o Brasil. Em 1919, prestou concurso público para bióloga do Museu Nacional, passando a ser a segunda brasileira a ingressar no serviço público. Nessa instituição trabalhou por quarenta e seis anos e nela construiu uma reputação internacional como cientista. 

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