O Universo possui muitos mistérios para a humanidade. Um dos mais pesquisados pelos cientistas é o buraco negro – um objeto astronômico maciço e compacto com tamanha força de atração gravitacional que nada, nem mesmo as partículas que se movem na velocidade da luz, pode escapar dele.
Há dois tipos de buracos negros: os estelares, formados a partir da morte de uma estrela massiva; e o supermassivo, que a ciência ainda não descobriu exatamente como se forma, e é um milhão de vezes maior do que os estelares– no núcleo de cada uma das galáxias.
É, portanto, complexo fazer um levantamento preciso dos buracos negros. Além de não emitirem nenhuma luz, parte deles não tem os efeitos magnéticos luminosos difusos ao seu redor: o chamado disco de acreção.
Um projeto em pesquisa no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo em parceria com outras instituições, liderada por João Steiner, professor Titular do Instituto na USP, busca fazer esse recenseamento. Trata-se do “Entender Estrelas”, que busca registrar todos os buracos negros supermassivos do chamado universo local, que é até onde se consegue “enxergar” em grande detalhe com telescópios.
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