Preparar o jovem para enfrentar a maratona dos vestibulares não é fácil. Em um período onde as tecnologias complementam algumas tarefas do cotidiano, atrair a atenção para o conteúdo disciplinar está cada vez mais desafiador. Desta forma, algumas instituições e professores têm buscado métodos interativos que desenvolvam em seus alunos a concentração, o interesse e a motivação.
Em dados divulgados pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 50% dos jovens brasileiros não conseguem concluir o ensino médio até os 19 anos. O principal motivo dessa evasão não é o trabalho. A FGV (Fundação Getúlio Vargas) fez uma pesquisa com base nos dados e concluiu que 40% dos jovens abandonam os estudos por desinteresse e falta de motivação. Isso acaba influenciando na melhoria dos docentes em salas de aula.
Eduardo Izidoro, professor de matemática do Cursinho da Poli, convive diariamente com muitos jovens. Para ele, é preciso que o profissional entenda o cenário de atuação para poder se comunicar com os estudantes. “É quase um upgrade todos os anos. Devemos ficar atentos a todas as dificuldades que os alunos têm, o tipo de linguagem que se comunicam e claro a evolução tecnológica. Além da forma que interajo na sala de aula, costumo utilizar alguns aplicativos e redes sociais como canal de comunicação”, revela.
O professor também acredita que é necessário se colocar no lugar dos jovens para não ficar estagnado no tempo. “Acredito que é necessário trabalhar a empatia e se colocar no lugar dos alunos. As duvidas e dificuldades que eles têm hoje, relacionadas aos estudos, já não são mais as mesmas de anos atrás. O professor, com o passar do tempo, envelhece e pode perder a conexão com o aluno caso não se atualize”, declara Eduardo.
Gilberto Alvarez, diretor executivo do Cursinho da Poli, acredita que o segredo para ressignificar as aulas está nas metodologias de ensino. “É preciso que os profissionais tenham uma formação adequada para compreender as metodologias e conduzi-las da melhor forma em suas aulas. Elas trarão novos processos encantamentos e ritmos de concentração, fazendo com que a forma de ensino não seja cansativa”, ressalta.
O Cursinho da Poli utiliza uma metodologia de ensino atrativa. Na instituição, além das aulas tradicionais, os alunos são incentivados a conhecer locais históricos, ouvir músicas e ver filmes para ampliar os conhecimentos. “Este é o Estudo Orientado. Nele, nós ensinamos o aluno a ganhar autonomia para se organizar. É uma sessão dinâmica que também sugere visitas em museus, rodas de leitura e outras atividades que somam com a rotina de estudo”, explica e finaliza Gilberto Alvarez.
Assessoria de Imprensa