O Núcleo da Pedra Grande, localizado no Parque Estadual da Canteira (PEC-SP), é a maior unidade de conservação florestal em área metropolitana do país e, consequentemente, com fauna e flora muito ricas. Com os seus64 800 hectares, a serra da Canteira é considerada a maior floresta urbana do mundo.
“O Estudo do Ambiente é uma chance que os alunos têm de vivenciar na prática o aprendizado visto nas aulas teóricas. O conhecimento fora de sala proporciona novas relações e inferências sobre os mais diversos conteúdos do conhecimento escolar, além de melhorar as habilidades e competências tão valorizadas pelos exames do Enem”, destaca o professor Futema.
O cenário encanta. O parque abriga cerca de 200 espécies de aves e animais selvagens típicos da Mata Atlântica como macacos, bichos-preguiça e cobras, entre outros, além de mananciais que produzem 33 mil litros de água por segundo, sendo, assim, nascentes de diversos córregos da cidade de São Paulo.
Foi esse o lugar escolhido pelos professores para mais um Estudo do Ambiente. Alunos das três unidades do Cursinho da Poli – Itaquera, Lapa e Santo Amaro – viram ao vivo conteúdos de geografia, história e biologia estudados em sala de aula.
Parque Estadual da Canteira
- cerca de 200 espécies de aves e animais selvagens típicos da Mata Atlântica
- mananciais que produzem 33 mil litros de água por segundo
Com cerca de dez quilômetros, subidas e descidas, a caminhada foi orientada pelos professores Edson Futema, de biologia, e Alexandre Gobbis, o Xandão, de geografia. Pode até parecer um passeio cansativo, mas os estudantes não desanimaram e, já no caminho para a Pedra Grande, tiveram uma vivência prática sobre o relevo, a hidrografia, a estrutura trófica e a biodiversidade e aprenderam, também, sobre a legislação ambiental.
Chegando à Pedra Grande, os estudantes se surpreenderam com uma vista panorâmica da cidade de São Paulo e, maravilhados, alguns se arriscaram a identificar bairros e regiões da capital paulista. Ali, tiveram uma breve explicação sobre o avanço urbano e a importância de parques como esse, que, infelizmente, estão em crescente risco de extinção. O professor Futema finaliza: “O Estudo do Ambiente põe os estudantes em contato com a realidade em suas diferentes dimensões, o que deve levá-los a compreender o processo histórico do local, a analisar o presente, a refletir sobre o futuro e, quem sabe, modificá-lo para a melhoria da nossa sociedade”.